segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019


Poema coletivo, em chuva de ideias, construído pelos alunos 
do 3.º ano da EB1 da Serrinha


O Sol é uma lua a brilhar
Uma flor ardente
Um pássaro de luz a voar.
O Sol deixa os meninos felizes.
É um mundo contente.
É uma criança a nascer
Um peluche de brincar
Um diamante que brilha.
O Sol é uma floresta com pássaros a cantar.
É cascata, texto, paisagem
Fruto, paz, amor.
O Sol espelha nos riachos
Ilumina, dá vida, aquece.
O Sol é um ser vivo de fogo.
É um amor perfeito.


Testamento das Velhotas




Na semana passada, os alunos do 3.º ano da EB1 Serrinha foram os principais herdeiros dos bens deixados por duas simpáticas Velhotas.  O “Testamento das Velhotas”, texto original do professor António Azevedo, que representou o papel de notário, foi lido pelas duas testadoras, na presença dos dezasseis herdeiros.  A professora Vera e a professora bibliotecária  encarnaram o papel de duas velhotas que distribuíram os seus bens por estes alunos por os considerarem merecedores, alunos muito bem comportados e bons meninos. O testamento, escrito em quadras, permitiu uma leitura com grande ritmo e  animação e apresenta uma forte carga de brincadeira, induzindo o riso dos ouvintes. No final, os meninos manifestaram-se muito satisfeitos com os bens recebidos.


Testamento das Velhotas
Texto original do professor António Azevedo

Aos  catorze de fev’reiro
Num dia sem chuva ou vento
Reunimos  os  alunos
Para ler o Testamento.

Leu e viu Fátima Marques
Que estava tudo legal
Que foi dado a conhecer
Nas notícias do jornal.

Confirmou Vera Carreiro
Lá dos lados de Baião
Que estava tudo conforme
Segundo as leis da nação.

Quem não concordar
Com aquilo que lhe der
Pode ir e reclamar
Para onde ele quiser.

Nunca ganhará mais nada
Nem nas notas da escola.
Perde e vai levar com uma
Moca de pregos na tola.


Se ainda não ficar grogue
E caminhar pelo pé
Vou desfazer-lhe os miolos
Num moinho de café.

Aí, se houver engano
E ficar cacau com leite
Frito-o até queimar
Numa panela de azeite.



Tenho em casa uns carocitos
E pevides de maçã
Vai ser o vosso jantar
Que tomais pela manhã.

Deixo a minha saia velha
Que faz de vestido e véu
Cobre barriga e pernas
E deixa o cu ao léu.

Tenho umas cascas podres
Que sobraram de um melão
Vou deixá-las de herança
Ao meu amigo Simão.

Deixo um penico furado
Dá p’ra homem e mulher
Vai servir de capacete
Para quem não o tiver.

Deixo uma bicicleta
Não tem rodas nem mudança
Vai ficar para o André
Ir correr a Volta à França.

Ao meu amigo Guilherme
Deixo-lhe a minha bota
Se der biqueiros nas pedras
Vai ficar todo janota.

Deixo umas cuecas rotas
Que comprei em promoção
Fazei com elas calções
Podem servir ao João.

Deixo umas notas de aluno
Fracos e insuficientes
Comprai com elas pedritas
Para vos partir os dentes.

Deixo um aluno Calhau
Nada lhe entra na moina
Nunca lhe pega a ferrugem
Nem boné, chapéu ou boina.

Deixo uns rabos de gatos
Que dão pincéis de artistas
Para pintar de vermelho
A camisola aos portistas.



Aos amigos benfiquistas
Já de tacha arreganhada
Deixo umas latas de tinta
Que são de cor azulada.

Tenho um lápis tão velho
Mas que vale bem por dois
A Terra ainda era quadrada
E no ar voavam bois.

Deixo-vos uma sopita
Que fiz vai para dez anos
É feita de caganitas
De anhos alentejanos.



Deixo em casa umas galochas
Cheias de água e de pós
Ficam para a Maria Inês
Ir nelas a Ferreirós.

O triciclo de corrida
E de que tu muito gostas
Deixo-o para o Tiago
Andar com ele às costas.

Martim, dou-te a faca naifa
Já sem lâmina e sem cabo
Para tu no Fortnite
Mandares tudo ao diabo.

Ao Afonso, deixo bolitas
De matrecos, futebol
Elas esticam e encolhem
Como faz o caracol.

Tenho arames ferrugentos
Que dão alianças de oiro
Vou dá-las ao Eduardo
Que é um moço casadoiro.


Sei que se divorciou
Ouvi agora falar
Conheço uma velha gorda
Que quer com ele casar.

Deixo roído dos ratos
O capote do meu tio
Vai ficar para o Dinis
No verão já não ter frio.



Deixo um balde com ervas
E pedritas da estrada
São para a Margarida
Fazer uma feijoada.

Guardadas tenho umas gomas
Lá dentro da capoeira
Fi-las de ovos de galo
Para o Joaquim Vieira.

Deixo muitas moscas mortas
Num saco velho e roto
Dou-as para pataniscas
Para a Helena Peixoto.

Tenho um saco de farelo
Que chegou lá da Suíça
São para o Afonso Marques
Fazer pizas de preguiça.

Deixo para a Beatriz
Um vestido a  la mode
Foi de uma mulher velha
Que tinha barba e bigode.

Deixo uma dúzia de ovos
São de vaca e carneiro
Dou-as para omeletas
Aos meninos do terceiro.

Pendurados numa couve
Deixo dois sacos de rede
Enchi-os de água da chuva
Para vos matar a sede.

Deixo-vos um frasco cheio
De perfume Bosta e Banha
Se o puserdes em vós
Fogem todos para a Espanha.

Deixo um santo de pau:
 S. Funil da Perna Alçada
Rezai com ele nas aulas
E não aprendereis nada!

Mergulhado na sanita
Deixo lixívia e sabão
Põem preto o leite branco
E branquinho o alcatrão.



Deixo umas missas rezadas
E uma piza mastigada
Mesmo sem sofrer dos dentes
Nunca mais comereis nada.

Escrito o meu Testamento
E por todos comprovado
Depois de lido em voz alta
Vai ser por nós assinado.


                     Satiricus










Poesia Eco-Escolas


Os alunos do 3.º ano da turma VB3 do Centro Escolar de Vila Boa do Bispo redigiram uma poesia coletiva, no âmbito do projeto Eco-Escolas.




A beleza da Natureza

Eu vou sonhar!!!
Que o universo está a rodar
E os planetas a brincar
Que o céu está a brilhar
As estrelas a voar
As nuvens a conversar
A lua a descansar
O arco-íris a caminhar
A chuva a pingar
O vento a cantar
O ar a viajar
O sol a olhar

O mar a enrolar
Com pérolas a flutuar
As ondas a embrulhar
Os peixes a nadar
As conchas a saltitar
A sereia a apreciar
O som do mar!

Na terra vou pousar
Ver jardins de encantar
Ver flores a perfumar
As andorinhas a voar
Árvores a dar ar
Rios a serpentear
Ribeiros transparentes a escorregar rochas a criar
Os campos verdes a partilhar
Os girassóis a girar
Joaninha a esvoaçar
As crianças a brincar

Com alegria a encantar
Da natureza falar
Para dela cuidar
Quero cá ficar
Para apreciar
Tanta beleza observar
A energia vou poupar
A água economizar
Os resíduos separar
A floresta cuidar
Para o futuro melhorar
A natureza vou preservar.

Poesia coletiva
Centro Escolar de Vila Boa do Bispo – turma VB3 – 3.º ano




domingo, 24 de fevereiro de 2019


Frases redigidas pelos alunos na aula de Português!
A importância de preservarmos a nossa língua!


 
http://ipor.mo/noticias/dia-internacional-da-lingua-materna/

Num mundo em constantes mudanças tecnológicas, torna-se cada vez mais importante levar a todos os cantos do mundo algo que nos caracteriza e identifica como um povo forte, guerreiro e com uma riqueza cultural única: a nossa língua materna! 
7.ºA
De ocidente a oriente, a nossa língua materna continua bem viva e, ano após ano, os falantes têm aumentado. Que este crescimento também crie em nós um imenso desejo em preservá-la cada vez mais!   
7.ºB
É importante preservarmos a nossa língua materna, pois ela é o nosso grande tesouro nacional, aquela que nos diferencia de outros povos e que nos relembra os tempos de glória e os eterniza para sempre. 
7.ºC
A nossa língua materna deve ser preservada e transmitida às próximas gerações, pois o português é maravilhoso.                                                       
  7ºF
Para mim, a língua portuguesa é a nossa casa, é o que nós somos.                        
7ºF
A nossa língua materna representa quem nós somos.                                             
7ºF
A língua materna é importante para nunca esquecermos os nossos costumes e raízes.                                                                                                                           
8ºB
Preservar a língua é preservar a cultura e a história de um país.                            
8ºB
A língua materna é a primeira coisa que ouvimos e é por isso que se torna especial, como se fosse o primeiro passo da nossa vida.                                                            
8ºB
A língua materna é importante, pois permite-nos falar, cantar e escrever e permite às outras pessoas ouvir, escutar e compreender.                                                              
8ºC
A língua materna é nossa, é a forma como expressamos os nossos sentimentos, sejam tristezas ou alegrias.                                                                                      
    8ºC
A nossa língua materna mostra-nos as nossas origens.                                        
  8ºC
Precisamos da nossa língua para sabermos quem somos.                                   
   8ºC
A língua materna define a nossa cultura e as nossas tradições, por isso é algo que devemos preservar.                                                                                                  
    8ºC
A língua materna é um tesouro, uma relíquia mundial, a forma mais simples de comunicação, que define a cultura de cada país ou região.                                       
  8ºC



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019


Dia Internacional da Língua Materna

http://ipor.mo/noticias/dia-internacional-da-lingua-materna/

O Dia Internacional da Língua Materna é celebrado anualmente a 21 de fevereiro e visa promover, preservar e proteger todas as línguas faladas pelos povos em todo o mundo.
Estima-se que existam mais de 7000 línguas em todo o globo. No entanto, metade destas corre o risco de vir a desaparecer.
O grupo de Português assinala este dia com a leitura do discurso da diretora da UNESCO, no âmbito da comemoração do dia da língua materna, e com a redação, pelos alunos, de uma frase relativa à importância de preservarmos a nossa língua. As frases serão depois expostas na biblioteca.
Durante o dia, a comunidade escolar poderá também assistir na biblioteca a vários vídeos alusivos a este dia.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Os alunos do 3.º ano da turma VB4 do Centro Escolar de Vila Boa do Bispo redigiram uma poesia coletiva, no âmbito do projecto Eco-Escolas.

Aprender a cuidar do mundo
A energia vamos poupar
Antes de ligar vamos pensar…
A luz vamos apagar
Para não gastar

Para melhor eu ficar
O ambiente vamos melhorar
Os resíduos vamos separar
Para depois reciclar

Vamos a todos mostrar
Que a água é vida
Vamos a água economizar
Pois é a melhor bebida

A floresta vamos tratar
As plantas vamos regar
Fogueiras vamos evitar
O futuro vamos melhorar
Alegria vamos dar
Do mundo vamos cuidar

Poesia coletiva
Centro Escolar de Vila Boa do Bispo – turma VB4 – 3.º ano



13.ª edição
 Concurso Nacional de Leitura 
Fase Municipal no Marco de Canaveses
  

Realizou-se no dia 19 de fevereiro a Fase Municipal da 13.ª edição do Concurso Nacional de Leitura, que teve lugar no Marco de Canaveses, na Escola Básica.
Os alunos realizaram uma prova escrita e uma prova oral.  No intervalo, os presentes foram agraciados com um momento musical e com um lanche, gentilmente oferecido pela direção da Escola Básica.
O júri do Concurso selecionou os alunos que irão representar o concelho do Marco de Canaveses no próximo dia 5 de fevereiro, na Fase Intermunicipal, em Felgueiras. O nosso agrupamento será representado por dois alunos do 1.º ciclo (EB1 de Favões e Centro Escolar de Vila Boa do Bispo, dois alunos do 2.º ciclo (5.º G e 6.º E) e um aluno do 3.º ciclo (9.º E).
Mais do que provas e competição, foi um dia de convívio em torno dos livros e da leitura.
Todos os participantes envolvidos estão de parabéns!











 DIA MUNDIAL DO LIVRO No dia 23 de abril, comemorou-se o Dia Mundial do Livro e as turmas B e D do 7.º Ano, em colaboração com a Biblioteca ...